mais sobre mim

subscrever feeds

Terça-feira, 21 DE Fevereiro DE 2012

28º Capitulo

Pisquei o olho ao Ruben de modo a que ele percebesse que eu estava na brincadeira com ele.

Fomos jantar e este correu muito bem sempre com muita brincadeira à mistura como já era comum. Mas foi quando comecei a receber elogios que a conversa azedou.

 

R – Mas olhem lá, vocês estão só a elogiar a Patrícia porque? Eu também mereço.

D – Ué manz mas cê tava dormindo quando eu a Sarinha chegámu.

R – Pois mas o jantar ficou tão bom devido a todo  o amor e carinho que eu dou à minha menina.


O Ruben ao dizer-me isto beijou-me, o que deu origem a que os nossos amigos mandassem boquinhas, mas foi a frase proferida pelo meu irmão que me chamou mais à atenção.

 

JP- Eu vou à casa de banho.

Eu sabia bem que a subita vontade dele não era ir à casa de banho e por isso mesmo resolvi segui-lo.

 

P – Com licença.

 

O João encaminhou-se para a casa de banho mas deteve-se quando o chamei.

 

P – João Pedro.

JP- Sim?

P – Preciso de falar contigo.

JP – Mas eu ia à casa de banho.

P – Achas mesmo que me consegues enganar João Pedro da Silva Pereira?!
JP – UI vai sobrar para mim. Então o teu querido namorado não te chega!?

P – João Pedro entra já ali no meu quarto que vamos ter uma conversa muito séria! – disse já com cara de poucos amigos, a verdade é que já me estava a cansar ele ter estado toda a noite a olhar para o meu amor com vontade de o fuzilar.

JP – O teu quarto? Ui isso já tá tão avançado que o quarto do Ruben já é teu também?
P – Já João!


Entramos no quarto e sentamo-nos eu na cama e ele numa cadeira que o Ruben sempre teve no quarto e que eu neste momento agradeci por lá estar.

 

P – Posso saber o que é que se passa contigo hoje?

JP – Nada porque? Contigo é que se deve passar alguma coisa para me trazeres para aqui.

P – Tu passaste a merda do jantar toda a olhar para o Ruben com vontade de o matar e depois ainda tens a lata de me dizeres que não se passa nada.

JP – O que queres que te diga? Que não gosto que estejas com ele? Que não me agrada nada que tenhas sexo com ele? Que ele te exiba por ai? Que vás ser só mais uma conquista?


Ouvi tudo o que o João tinha a dizer e sinceramente estava mais do que desiludida com o meu irmão, só me apetecia dar-lhe uma bofetada, no entanto tentei a muito custo acalmar-me.

 

P – Primeiro João, quero que sejas o que foste agora, sincero comigo, segundo preciso que me expliques porque é que não te agrada que estejamos juntos e porque é que só me disseste agora. Depois eu e o Ruben não fazemos sexo, fazemos amor, amamo-nos e isso acontece cada vez mais e com mais sentimento. E Depois que conversa é essa de exibir e conquista? Queres mesmo, tu jogador de futebol, passar-me essa imagem dos jogadores de futebol?

JP- Não me agrada porque não gosto, também tenho direito a não gostar de alguma coisa ou não? Tu não nos compares, sabes que sou muito melhor do que ele, sabes perfeitamente bem que ele nunca me vai chegar aos calcanhares.

P – Ai não? Olha João, neste momento o Ruben está a ter uma postura muito melhor que tu, está ser muito mais homem do que tu.

O João levantou-se e começou a caminhar até à porta, mas eu agarrei-lhe no braço e fiz com que ele se voltasse para mim.

P – Porra João és capaz de me dizer o que se passa contigo?
JP – Foniz tu não consegues perceber que eu te amo, não só como irmão, mas como homem, que sempre fui apaixonado por ti, e que apesar de gostar muito da Claudia é o teu nome que faz o meu coração disparar?

P – E como é que só me dizes isso agora? Tiveste tanto tempo para me dizeres e só agora, só hoje é que me dizes isso. Tu sabes perfeitamente que eu gosto de ti como um irmão e não como uma mulher gosta de um homem. Eu amo o Ruben.

JP – E era esse amor que eu queria ter para mim, mas não posso. Agora deixa me voltar para a sala que eles vão achar estranho.


Não disse mais nada e permiti que o João voltasse à sala, já eu dirigi-me À casa de banho para me tentar acalmar, não conseguia perceber como era possível ele sentir aquele sentimento tão grandioso por mim e eu nunca ter reparado.

O João para mim era realmente um irmão e não o queria de todo perder, mas não conseguia perceber.

 A minha cabeça tava um caco, mas tinha de voltar para o jantar senão iam perceber que eu não estava bem.

Quando voltei à sala todos jantavam animadamente, o Ruben deu-me um beijo e eu sorri-lhe, no entanto ele percebeu logo que eu não tava bem.

 

R – Que aconteceu?

P – Depois falamos, quando todos forem embora.

R – Sabes que te amo muito não sabes meu amor?
P – Sei meu anjo, e eu também te amo muito.


Falamos enquanto a sua cabeça estava encostada no meu ombro, quando o Ruben levantou a cabeça olhei para o João e vi que ele estava algo incomodado.

Continuamos o jantar, e a sobremesa que foi também muito elogiada.

A noite já ia longa e como muito dos meninos tinham treino no dia seguinte assim como o Ruben foram indo embora. Claro que quando me despedi do João estávamos os dois extremamente tensos e sem saber o que fazer.

Assim que todos foram embora e que eu e o Ruben tínhamos a casa minimamente arrumada, sentamo-nos no sofá, algo que o Ruben aproveitou para me puxar para o seu colo, o que levou a uma troca muito acesa de beijos.

 

R – Então meu amor, que se passou?

P- Oh amor tive uma discussão com o João.

R-  Então amor? Queres me contar?

P – Amor eu posso te contar, não sei é se vais achar muita piada.

 

E agora como será que o Rubén vai reagir? E como ficarao as coisas com o João?


Oláá meninas, espero que tenham gostado e que deixem os vossos comentários.

Beijinhos

Patrícia 

publicado por quandomenosseespera às 22:56
Quarta-feira, 15 DE Fevereiro DE 2012

27º Capitulo

Tocaram à campainha e ambos despertamos e fomos abrir a porta. E ao espreitar o Ruben informou-me que era o Mauro e a sua companhia.

Fiquei feliz quando vi o Mauro mas assim que vi a sua companhia só me apetecia tirar-lhe aquele sorriso cínico à chapada. Olhei para o Ruben e vi que ele também estava espantado, mas ainda assim não mudei a minha posição.

 

P – Oláá Mauro.

M – Oláá cunhadinha.

R – Mano.

M – Mano, Patrícia esta é a Cristina, Cristina esta é a minha cunhada Patrícia e o meu irmão Rúben.

 

Cumprimentamo-nos todos, e a Cristina fingiu que não nos conhecia, até que o João chegou ao pé de nós.

 

JP – O que é que esta gaja está a fazer aqui?

P – João Pedro acalma-te, ela veio com o meu cunhado, e estou certa de que não vai querer armar confusão na minha casa. Estou certa Cristina?

M – Mas vocês já se conhecem?

P – Sim Mauro e se queres saber não gostamos nada uma da outra, e pço-te desculpa mas quando a Cristina entrar ali as reacções vão ser ainda piores.

 

Entramos na sala e como eu tinha previsto as reacções foram realmente piores. Ainda abri os olhos para que percebessem que não queria que tivessem aquelas reacções, tentando assim que o Mauro não se sentisse mal.

 

Clau – Desculpa miga mas eu vou embora, eu não consigo estar no mesmo espaço que esta…

Cristi – Esta quê ham?

P – Cristina eu pedi para não arranjares confusão e adverti-vos para esta eventualidade ali fora portanto peço-te que vejas como falas.

M – Eu não vou deixar que maltratem a minha namorada.

R – A tua quê? – O Rúben já se tinha apercebido de como era a Cristina mesmo sem que houvesse qualquer conversa entre nós sobre este tema.

M  - A minha namorada, já namoramos à três meses.

P – O quê?

JP – Mas ainda nem à três meses que ela nos tentou separar.  – disse o meu irmão que se encontrava aninhado nos braços da Claudia.

P – Sim realmente tens razão mano.

M – Eu não vou ficar aqui a deixar que vocês tratem mal a Cristina. Eu não esperava uma coisa destas de ti Patrícia e muito menos de ti mano.

 

Vi o Mauro virar costas deixando-me a mim e ao Ruben sem reacção.

 

P – Mas será que aquela c*bra vai estar sempre à minha volta para me atazanar o juízo.

R – Eu nem acredito que o meu irmão saiu daqui assim.

JP – Pessoal a culpa foi nossa desculpem.

R- Vocês não tem culpa nenhum, aquela gaja é que não tinha nada que se ir meter com o meu irmão. Mas vamos continuar o jantar e depois eu falo com ele.

P – Amor podes vir comigo ao quarto?

 

Vi que o Ruben estava abalado e queria falar com ele.

 

R – Claro vamos lá princesa.

 

 Ele tentava ser o mais normal possível mas eu já o conhecia muito bem e sabia que ele precisava de falar.

 

R – Que se passa amor?

P – Isso pergunto-te eu príncipe. Mas senta-te aqui à minha beira sim?

O Ruben sentou-se ao meu lado. Percebi-o tenso e resolvi começar a falar.

P – Amor fala comigo eu sei que não ficaste bem com isto do Mauro.

R – Princesa a decisão é dele, ele agora não vê mas vai ver. Mas eu tenho medo de uma coisa.

P – O quê amor?

R- Que ela ande com ele por interesse. Sabes que eu nunca escondi a minha família apesar de não a expor demasiado. E tenho medo que ela o esteja a usar para chegar até mim.

P – Desculpa amor, eu queria dizer que não, mas eu acho muito provável que seja isso que vai acontecer.

R- Mas como é que o meu irmão pode ser tão parvo?!

P – O amor cega-nos meu príncipe.

R- Vamos mudar de assunto princesa, é o melhor.

P – Sim meu amor, tens razão.

R- Gostei da tua ideia de nos trazeres aqui para o quarto, só nós os dois, sozinhos.

 

Enquanto ia falando o Ruben ia-se aproximando de mim e beijando me o pescoço, mas eu tinha de terminar com aquilo.

 

P – Sim amor é uma óptima ideia, para deixarmos o meu irmão fulo da vida lá na sala.

R- Ah é verdade, já nem me lembrava dos nossos amigos.

P – Pois isso sei eu menino Ruben.

R – Tenho tanta vontade de te ter comigo amor.

P – Temos a noite toda pela frente meu príncipe.

 

Falei bem pertinho do seu ouvido, algo que fez com que o Ruben se aproveitasse disso e me sentasse no seu colo, dando inicio a um longo e apaixonado beijo.

Recompusemo-nos e voltamos à sala, onde todos conversavam.

 

P – Epah mas será que hoje lanchou tudo tão bem que ninguém tem fome?!

 

Perguntei acompanhado com uma gargalhada enorme que foi acompanhada pelo meu amor.

 

JP – Não mana, comemos todos bem durante a tarde com medo da tua comida.

 

Gargalharam todos juntos até o Ruben o que me permitiu continuar a brincadeira.

 

P – Ah claro, João Pedro até porque tu já apanhaste várias intoxicações alimentares depois de comer algo que eu cozinhei. E tu, Ruben Filipe, podes ter a certeza que vais passar fome.

 

Falei e mordi o lábio, ele percebeu bem o que eu queria dizer com o passar fome.

 

P – Bem, apesar de estarem com tanto medo da minha comida, vou colocar os tabuleiros na mesa.

R – oh amorzinho sabes que eles estavam a brincar, mas tu também estavas, não estavas amor?

P – Não Ruben, não estava a brincar, mas já que achaste a brincadeira deles tão engraçada, pode ser que também aches a minha.

 

Pisquei o olho ao Ruben de modo a que ele percebesse que eu estava na brincadeira com ele.

 

 

E agora será que o jantar vai trminar bem, ou mais alguma coisa de mal estará para acontecer?


Oláá meninas, sei que tenho andado desaparecida, mas ando super cansada, espero que não desistam da história e que comentem porque isso dá-me muito animo :)
Beijinhos*
Patrícia 

publicado por quandomenosseespera às 23:56

pesquisar

 

Fevereiro 2012

D
S
T
Q
Q
S
S
1
2
3
4
5
6
7
8
9
10
11
12
13
14
16
17
18
19
20
22
23
24
25
26
27
28
29

comentários recentes

Posts mais comentados

arquivos

blogs SAPO


Universidade de Aveiro