10º Capitulo

Tal como prometido cá tou eu mais cedo para não vos desiludir. Espero que gostem :DD Beijinhos.

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A minha cabeça estava encostada ao ombro do Rúben, enquanto as minhas pernas estavam ao lado das do Rúben, que se encontravam sobre o chesslong. Quando chegou o final do filme eu como sempre acontecia comecei a chorar. O Rúben puxou-me para o seu colo e abraçou-me. Aquela proximidade estava a deixar-me afectada. Desde de manha que eu e ele tínhamos um enorme desejo pelo outro. O Rúben beijou-me para me acalmar. Mas eu dei seguimento a um beijou que passou a ser muito intenso. O Rúben levantou-se comigo ao colo e deitou-me sobre o sofá ficando ele a seguir sobre mim. As suas mãos percorriam as minhas curvas e a sua língua saboreava cada recanto da minha boca. As minhas mãos percorriam o seu corpo em movimentos rápidos. A certa altura as minhas encontraram a bainha da sua blusa, comecei a tirar a blusa e o Rúben não me impediu.

 

R- Tenho a certeza? Não quero que faças nada que não queres.

P- Tenho a certeza absoluta do que quero.


Pela primeira vez o Rúben percorreu as minhas coxas com as suas mãos. Ele tirou-me a blusa deixando o meu soutien á mostra. Comecei a desapertar os botões das calças do Rúben e reparei que já estava erecto. Depois de as suas calças irem fazer companhia às nossas blusas foi a vez das minhas calças irem parar ao chão. Estávamos os dois em roupa interior. O Rúben parou de me beijar e olhou-me nos olhos como pedindo-me permissão para retirar o soutien. Elevei as minhas costas e o Rúben desapertou o meu soutien, com calma moveu uma alça para cada lado de cada vez, e á medida que a alça ia passando pelo meu ombro ele ia beijando-o. Com os meus seios já descobertos o Rúben acariciou-os, a sua boca deixou a minha e ia-me beijando o pescoço, foi descendo até alcançar os meus seios, onde os beijou, os sugou e acariciou muito suavemente. As suas mãos deslizaram até às minhas cuequinhas enquanto os seus lábios iam beijando o meu ventre, ele retirava-as. A sua boca voltou á minha mas eu depressa as separei, comecei a beijar o pescoço do Rúben e fui deixando a minha boca deslizar pelos seus abdominais bem definidos. Retirei os seus boxers com todo o cuidado e regressei para unir as nossas bocas. Os beijos eram intenso e iam deixando que fossem soltos alguns suspiros.

 

P- Tenho a certeza que quero ser tua.


O Rúben sorriu e voltou a beijar-me o pescoço eu já não aguentava muito mais aquela espera. Puxei-o para cima e ele uniu os nossos lábios. Entrou em mim muito lentamente como tendo cuidado para não me magoar. Era um ritmo lento e apaixonante, mas depressa passou a um ritmo rápido e cheio de desejo, os nossos corpos tinham sede um do outro. Os gemidos de prazer eram abafados nos pescoços um do outro. Atingimos o orgasmo quase ao mesmo tempo, mas não nos demos por saciados e voltamos a faze-lo mais duas vezes, a ultima já no chão, que por mais frio que estivesse não importava.

Depois de acalmar-mos o fogo que nos consumia por dentro voltamos a deitar no sofá. Eu vesti a minha lingerie e o Rúben vestiu os seus boxers. Deitei-me sobre o Rúben e acabei por adormecer.

Quando acordei já estava sozinha no sofá e tapada com uma manta vermelha que condizia com as cores daquele espaço que tinha albergado aquele nosso momento.

 

P- Rúben?

R- Já acordaste princesa?

P- Podias-me ter acordado. Hoje já dormi muito.

R- Sim realmente já – ele riu-se.

P- Que horas são?

R- São 8 da noite.

P- Ai que horror eu dormi tanto.


Rimo-nos com a minha afirmação tonta.

A campainha tocou e eu assustei-me.

 

R- Tens um problema com campainhas. É o David, eu vou lá fora ter com ele enquanto te veste é melhor.

P- Obrigado. – levantei-me e comecei a recolher a minha roupa.

R- Patrícia o meu beijo?

P- Está aqui. – cheguei ao pé dele e beijei-o e só parei quando fomos novamente interrompidos pela campainha. – Vai lá que o rapaz está com pressa.

R- Ele espera. Olha vais para o meu quarto que assim estás mais á vontade.

P- Está bem, obrigado meu lindo.


Beijamo-nos e eu fui para o quarto. Antes de fechar a porta ainda ouvi o David.

 

D- Ché mano não tava querendo abri a porta pá gentxi.


Pode perceber que o David não vinha sozinho, devia ser o Gustavo que vinha com ele. Fechei a porta e vesti-me. Quando já estava novamente pronta sentei-me na cama e acalmei-me. Eu estava a viver um sonho, só podia ser um sonho. Ouvi baterem á porta.

 

P- Sim?

R- Posso princesa. Achei estranho estares a demorar.

P- Ainda estou a despertar. Desculpa.

R- Vamos jantar, o David tem fome e eu também, por culpa de alguém. – sorriu-me com a cumplicidade do nosso momento nos seus olhos.

P- Então vamos lá. Rú o David sabe que eu estou cá?

R- Claro que sabe lindona. Mas o que é que me chamaste?

P- Rú porque? Não gostas?

R- Claro que gosto, desde que sejas tu a chamar-me gosto de tudo.


Beijamo-nos e fomos para a sala, onde o David estava acompanhado de uma rapariga, muito bonita por sinal.

 

D- Pô gentxi tava vendo que não se vinham. – dirigi-me ao David e comprimentei-o.

R- Até parece que não gostas de tar sozinho com a tua gatxinha. – o Rúben tentou imitar o sotaque do David e foi a risota geral.

P- Rú tu não davas para brasileiro. – Todos gozávamos com o Ruben.

R- Éh vê lá a piadinha veja lá menina se quer que eu me vingue. – Depois de dizer isto começou a fazer me cócegas.

P- Pára Rú, pára lindo por favor. – mas ele não parou e fez-me ainda mais cócegas.

D- Ruben cê vai afugentar a minina dessi jeito.

O Ruben parou de me fazer cócegas e eu recompus-me.

D- Bem já qui o minino Ruben não vos apresenta eu apresento. Patrícia essa daqui é a minha namorada a Sara. Sarinha meu amô essa é a Patrícia, a amiga do Ruben. – eu e a Sara cumprimentamo-nos e o David olhou para mim. – Ainda é só amiga neh Patrícia?

P- Porque é que perguntas?

D- Porque se depende se esse daí vocês dois já tavam namorando.


Eu olhei para o Ruben, cúmplice, mas baixei os olhos e ele percebeu que eu não queria que ninguém soubesse. O Ruben chamou para jantar. O jantar decorria animado ate que o meu telefone tocou. Levantei-me e vi MÃE A CHAMAR


P- Olá mommy.

M- Olá filha, onde andas, tenho tado a tentar falar contigo toda a tarde e ainda não consegui falar contigo.

P- Fui sair á noite com o pessoal e passei o dia a dormir.

M- Então e agora? Liguei para casa e não atendeste.

P- Tou em casa de uns amigos.

M- Quem?

P- Mãe não conhece.

M- Ok já percebi.

P- Então o pai e a mana?

M- Estão ali, estão a mandar beijinhos.

P- Para vocês também.

M- Então até amanha filha.

P- Até amanha mãe.

Ficava fula quando ela começava com o maldito interrogatório. Voltei para o pé deles e olhavam-me preocupados.

 

R- Então tudo bem princesa?

P- Sim, era a minha mãe e os seus interrogatórios.

R – Ah pensei que fosse algo grave.

D- Princesa?

S- Sim amor.

D- Não meu amô não é isso. Rúben cê chamou princesa á Patricia.


O Rúben olhou para mim pedindo-me desculpa, eu resolvi falar.

 

P- David nós tamos juntos ainda não é nada oficial e não queremos que se saiba.

R- Mano tu não sabes de nada.

D – Ué ce vai falar so comigo. E não vai dizer nada á Sarinha, eu sei que ela não vai contar mas não diz nada a ela.

R – Óh Caracois tu é que tens uma língua grande e contas tudo a toda a gente.

D- Pô mano você dizendo isso dxi mim. Até me dói viu.


Todos vimos que o David tinha ficado mesmo sentido. A Sara alcançou a sua mão e apertou-a. O Ruben levantou-se para por a loiça para lavar e o David deixou escapar uma lágrima. Levantei-me da mesa e não disse nada, percebi que tinha sido por mim causa que o David tava magoado com o Ruben.

 

R – Princesa que se passa?

P- Nada Ruben, vou para casa.

R- Porque?

P- Porque fui motivo para que te zangasses com o teu melhor amigo, e para o magoares reparaste nisso. Eu vou e depois falamos.


Voltei a sala e o David e a Sara estavam lá sentados, a Sara envolvia o David nos seus braços e via-se a cumplicidade entre eles. Despedi-me da Sara e do David, e quando ia a chegar á porta o Ruben chamou-me mas eu já não lhe respondi.

Sai do prédio e sentei-me num jardim que havia ali perto.

 

De: Rúben Amorim :$

Princesa desculpa, não queria que te sentisses mal, eu já falei com o David e pedi desculpa. Onde estás? Tu nem sequer tens carro. Beijo. Adoro-te. Rúben.

Não respondi, precisava de espaço, nem que fossem apenas uns minutos. Já estava a ficar com frio mas ainda não estava suficientemente calma.

 

De: Rúben Amorim :$

Patrícia estou preocupado contigo. Diz alguma coisa por favor.

 

Depois de ler o telemóvel deu logo sinal de outra mensagem recebida.

 

De: Rúben Amorim :$

Já estou sozinho se não me disseres nada vou correr Lisboa á tua procura.

 

Não respondi novamente. E comecei a chorar. Sentia-me triste, e não consegui conter as lágrimas. Os meus pensamentos foram interrompidos pelo toque do meu telemóvel. Atendi sem olhar para ver quem era.

 

P- Sim?

R- Estás a chorar?

P- Não, eu estou bem.

R- Onde estás? Nem podes ir para casa não tens carro.

P- Eu vou de transportes, não te preocupes.

R- Patrícia onde estás? Ou me dizes ou eu saio de casa e não volto enquanto não te encontrar.

P- Eu vou ter a tua casa.

 

Cheguei ao prédio e toquei á campainha subi e tentei disfarçar os meus olhos, mas foi em vão.

 

R- Patrícia, onde estiveste? O David e a Sara ficaram preocupados contigo. – abraçou-me ao mesmo tempo que falava – Estás gelada, entra.


Entrei ainda em silêncio e abraçada a ele que friccionava os braços tentando aquecer-me.

 

R- Que se passou? Porque é que saíste daqui assim?

P- O David ficou super mal pelo que disseste, e eu senti-me responsável.

R- A culpa foi minha, fui um parvo, ele é o meu melhor amigo e eu fui um parvo com ele. – vi que estava prestes a desatar em prantos e abracei-o. – E por causa dessa parvoíce podia ter-te perdido.

P- Tem calma, eu só precisava de uns momentos sozinha, por isso é que não te respondi.

R- Tive medo que não quisesses nada comigo.

P- Não sejas tonto, eu nem sequer estava longe, só precisei de uns momentos.

R – Desculpa.


Beijei-o e ele puxou-me para o seu colo.

 

P – Rú como ficou o David?

R- Eles perceberam e ele ficou bem, eu fui um parvo.

P- Sinceramente, foste mesmo.


Olhei para o relógio e assustei-me com as horas.

 

P- Ruben já são onze e meia e ainda temos de atravessar o rio.

R- Posso te fazer uma proposta?

 

Ui ui, que será que o Rúben vai propor á Patrícia?

 

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Bem meninas já sabem deixem as vossas opiniões. Beijinhos :DD

publicado por quandomenosseespera às 16:09
Feel like: Sem palavras :s