20º Capitulo

A – Miguel o que é que estamos aqui a fazer explicas-me?

M – Tenho uma coisa para te dizer.

A – Então vá diz-me.

M – Calma, vamos até ali á beira-mar.

A – Epah chato, tá bem.


Dirigimo-nos até beira-mar, e o Miguel continuava sem dizer o que queria, mas que raio, será que ele está a gozar comigo?!

 

A – Miguel


Ele não me deixou continuar a falar, e começou ele a falar.

 

M- Andreia, desde que te vi que não consigo deixar de pensar em ti. Só te peço uma coisa, dá-me uma oportunidade, uma verdadeira oportunidade de te mostrar que o meu coração bate por ti, e quando estou assim perto de ti como agora o meu coração dispara tanto que até parece que o vai saltar do peito, quando estou ao pé de ti, só tenho vontade de te agarrar, de te beijar. Por favor, dá-me uma oportunidade, é só o que te peço.


Enquanto ia falando, ia se aproximando cada vez mais e mais. Aquela proximidade estaca a dar cabo do meu auto-controlo. Precisava de lhe responder, mas nem conseguia raciocinar. Vi-o chegar-se mais a mim, e os seus lábios quase a tocarem os meus, e ao fim de alguns segundos que me pareceram uma eternidade, ele tomou os meus lábios, e beijou-me, um beijo calmo, apaixonado. Quando o beijo terminou, as nossas testas continuaram encostadas até que ele falou.

 

M – Andreia diz-me alguma coisa, por favor.

A – Eu pensava que o beijo te tinha elucidado, mas se não eu digo-te, eu vou-te dar uma oportunidade mas se tu me magoares eu juro-te que te arrependes Miguel.


Ele voltou-me a beijar vezes sem conta, até que caímos os dois na areia e começamos a rir desalmadamente, mas deixamo-nos ficar ali na areia a namorar.

 

A – Miguel, mas eu tenho uma coisa para te pedir.

M – Tudo o que tu quiseres minha princesa.

A – Por enquanto não quero que ninguém saiba, nem mesmo os nossos amigos.

M – Mas que ninguém saiba, eu percebo mas os nossos amigos?

A – Apenas por enquanto, é só o que te peço, eu já não posso lutar contra aquilo que sinto por ti, mas preciso de resguardar este sentimento por enquanto, mais ninguém precisa de saber, só nós. Por favor.

M – Está bem, amor se assim queres, assim será.


Continuamos na praia, entre beijos e conversas sobre as nossas vidas, no fundo ficamos ali para nos conhecermos melhor.

 

Visão da Patrícia

 

Ficamos no café a conversar até que o Ruben de lembrou que podíamos dar uma volta em vez de estarmos ali á espera, eu concordei e pedi que ele me dissesse onde íamos, mas ele não me disse, fingi estar amuada.

 

R – Princesa, não amues vá lá.

P – Tu não me dizes onde vamos.

R- Já vês amor, é rapidinho.

P – Pronto tá bem leva lá a banana.

R – Amo-te.


Olhei para ele e sorri, sabia tão bem ouvi-lo dizer que me amava. Ele continuou a conduzir até que percebi onde me queria levar. Ao Estádio da Luz.

 

P – Rú o que é que estamos aqui a fazer?

R – Resolvi trazer-te aqui.

P – Então mas porque? Tem uma razão não?

R – Óh amor não tem uma razão especial, simplesmente quis te trazer ao sitio com que sempre sonhei.

P – Está bem meu menino, obrigado é um sonho estar aqui, ainda para mais contigo.


Ele beijou-me e deixamo-nos ficar ali, bem no centro do relvado. Fechei os olhos e ouvi mentalmente todo o ruído que aquele estádio acarretava. Os aficionados a gritar, os cânticos, os fãs a gritarem pelos jogadores, os gritos de “GOLO”. Aquele estádio era mágico, assim como o meu amor pelo Rúben.

 

Já passaram dois meses desde que eu e o Rúben começamos a namorar, e o nosso amor estava mais sólido do que nunca. Felizmente ainda não fomos descoberto pela imprensa, mas não demoraria muito a que descobrissem apesar de nós sermos extremamente cuidadosos. Resolvi falar com o Rúben sobre isso, e decidimos que o melhor seria que os nossos pais soubessem primeiro.

Combinei com os meus pais ir lá jantar amanha, porque o Rú tinha treino a tarde e eu ia ver o treino e seguia-mos dali. Nestes dois meses consegui arranjar trabalho numa loja de roupa, e amanha tinha a tarde livre.

Fui dormir, já estava tarde. Quando ia meter o despertador no telemóvel vi que tinha uma chamada não atendia do Ruben e decidi ligar-lhe.

 

Baby love <3 a chamar:

 

R- Sim?

P – Éh vê lá se o entusiasmo agora mata.

R – Desculpa princesa não vi que era tu.

P – Está bem. Ligaste-me querias alguma coisa?

R – Sim.

P – Então o que era?

R- Controla lá o teu mau humor se faz favor.

P – Sim Ruben.

R- Queria ouvir a voz da minha namorada antes de dormir.

P – Tás romântico hoje.

R- Sabes como sou amor. Tenho saudades tuas, do teu corpo, dos teus beijos.

P – Eh exagerado tivemos juntos  á dois dias.

R- Por isso mesmo amor, já tenho saudades tuas.

P – Eu também tenho saudades tuas amor.

R- Já estás deitada?

P – Já amor.

R- E tas deitada como?

P – Amor o normal, não sejas tarado.

R – Sabes o que é que eu tenho na minha mão?

P- Amor ainda não tenho o dom de adivinhar.

R- Então eu digo-te, a chave da tua casa.

P- Amor o que é que tas a fazer com a chave da minha casa na mão?

Quando acabei de falar ouvi uma chave a entrar na ranhura da minha porta. Levantei-me e corri até á porta.

 

P – AMORRR

R – Oláá princesa.


Beijou-me intensamente e encostou-me á parede, a minha camisa de dormir depressa foi parar ao chão.

 

R- Sabes amor, eu gosto quando estás de pijama, ficas sexy. Mas sabes como é que eu gosto mais?


O meu auto-controlo estava totalmente perdido e apenas consegui acenar que não sabia.

 

R- Quando te dispo e o teu corpo fica livre só para mim, para eu te poder fazer isto – Beijou-me o pescoço – e isto – a sua boca desceu até ao meu seio deixando um rasto de saliva, e quando chegou ao meu seio beijou-o e sugou-o como nunca antes tinha feito – e amo quando ficas assim – os seus lábios voltaram aos meus mas a sua mão entrou por dentro das minhas cuequinhas, a mão do Ruben começou-me a estimular e a deixar-me louca, eu já não conseguia conter os gemidos e começavam a sair sempre mais altos.

 

P – Pára Rúben, por favor. EU não vou aguentar.


Ele abrandou os seus movimentos e começou a encaminhar-nos para a cama. Virei-nos e fiz com que ele ficasse por baixo.

 

P – Sabes meu amor, agora é a minha vez.


Beijei-o intensamente , despi-lhe os boxers, e pode ver que já estava erecto, comecei a acaricia-lo e assim que sentiu o meu toque começou a gemer, cada movimento fazia com que ele gemesse mais e mais. Percebi que ele estava quase a atingir o orgasmo, o que me fez parar e beija-lo para a seguir permitir que ele entrasse em mim, inicialmente com movimentos calmos, mas que eu por estar por cima fui intensificando.

Quando acabamos de fazer amor deitei a minha cabeça no seu peito e depois de lhe dar as boas noites adormeci.

Acordei com o despertador, o Rúben ainda dormia, e por isso decidi deixar-lhe um bilhete.

 

“Bom dia meu menino, estavas a dormir tão bem que não te consegui acordar, mas quando o fizeres liga-me por favor. Amei a surpresa de ontem, mas sobretudo amei ter feito amor contigo. Amo-te cada vez mais. Beijos daqueles que nos deixam nas nuvens. Patrícia”

 

Sai de casa directa para a loja, a manha ia começar, mas antes recebi a chamada do Rúben.

 

BABY LOVE <3 a chamar

P – Oláá meu amor.

R – Oláá minha princesa.

P – Dormiste bem?

R – Mais que bem, e tu?

P – Lindamente.

R- Amor, amei a noite de ontem, cada vez que fazemos amor é mais especial. – a sua voz molengou, o que me fez perder momentaneamente a noção de tudo.

P – Ruben Filipe vai já tomar um banho gelado.

R- É melhor amor, porque não te tenho aqui ao pé de mim para me levares ao céu novamente.

P – Amor tenho de trabalhar.

R- Vai lá amor. Amo-te imenso.

P – Eu também amor. Até logo.


Desligamos o telemóvel, e eu voltei ao trabalho.

Já estava na hora de sair do trabalho e tinha combinado almoçar com a Andy, olhei para o telemóvel e vi que tinha uma mensagem apesar de não ter o número gravado sabia perfeitamente a quem pertencia.

 

De quem será o número e o que dirá a mensagem? COmo será que estão os outros casais? Como será a apresentação formal dos pais?

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Oláá meninas deixo aqui mais um capitulo, agora já sabem comentem, sabem que me deixam com mais vontade de escrever se o fizerem, e adoro sempre saber as vossas opiniões.

Beijinhos*

Ah e este capitulo é dedicado á minha Ritinha por toda a paciência em que ela tem em aturar-me. Beijinhos meu bem*

publicado por quandomenosseespera às 23:03
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