27º Capitulo

Tocaram à campainha e ambos despertamos e fomos abrir a porta. E ao espreitar o Ruben informou-me que era o Mauro e a sua companhia.

Fiquei feliz quando vi o Mauro mas assim que vi a sua companhia só me apetecia tirar-lhe aquele sorriso cínico à chapada. Olhei para o Ruben e vi que ele também estava espantado, mas ainda assim não mudei a minha posição.

 

P – Oláá Mauro.

M – Oláá cunhadinha.

R – Mano.

M – Mano, Patrícia esta é a Cristina, Cristina esta é a minha cunhada Patrícia e o meu irmão Rúben.

 

Cumprimentamo-nos todos, e a Cristina fingiu que não nos conhecia, até que o João chegou ao pé de nós.

 

JP – O que é que esta gaja está a fazer aqui?

P – João Pedro acalma-te, ela veio com o meu cunhado, e estou certa de que não vai querer armar confusão na minha casa. Estou certa Cristina?

M – Mas vocês já se conhecem?

P – Sim Mauro e se queres saber não gostamos nada uma da outra, e pço-te desculpa mas quando a Cristina entrar ali as reacções vão ser ainda piores.

 

Entramos na sala e como eu tinha previsto as reacções foram realmente piores. Ainda abri os olhos para que percebessem que não queria que tivessem aquelas reacções, tentando assim que o Mauro não se sentisse mal.

 

Clau – Desculpa miga mas eu vou embora, eu não consigo estar no mesmo espaço que esta…

Cristi – Esta quê ham?

P – Cristina eu pedi para não arranjares confusão e adverti-vos para esta eventualidade ali fora portanto peço-te que vejas como falas.

M – Eu não vou deixar que maltratem a minha namorada.

R – A tua quê? – O Rúben já se tinha apercebido de como era a Cristina mesmo sem que houvesse qualquer conversa entre nós sobre este tema.

M  - A minha namorada, já namoramos à três meses.

P – O quê?

JP – Mas ainda nem à três meses que ela nos tentou separar.  – disse o meu irmão que se encontrava aninhado nos braços da Claudia.

P – Sim realmente tens razão mano.

M – Eu não vou ficar aqui a deixar que vocês tratem mal a Cristina. Eu não esperava uma coisa destas de ti Patrícia e muito menos de ti mano.

 

Vi o Mauro virar costas deixando-me a mim e ao Ruben sem reacção.

 

P – Mas será que aquela c*bra vai estar sempre à minha volta para me atazanar o juízo.

R – Eu nem acredito que o meu irmão saiu daqui assim.

JP – Pessoal a culpa foi nossa desculpem.

R- Vocês não tem culpa nenhum, aquela gaja é que não tinha nada que se ir meter com o meu irmão. Mas vamos continuar o jantar e depois eu falo com ele.

P – Amor podes vir comigo ao quarto?

 

Vi que o Ruben estava abalado e queria falar com ele.

 

R – Claro vamos lá princesa.

 

 Ele tentava ser o mais normal possível mas eu já o conhecia muito bem e sabia que ele precisava de falar.

 

R – Que se passa amor?

P – Isso pergunto-te eu príncipe. Mas senta-te aqui à minha beira sim?

O Ruben sentou-se ao meu lado. Percebi-o tenso e resolvi começar a falar.

P – Amor fala comigo eu sei que não ficaste bem com isto do Mauro.

R – Princesa a decisão é dele, ele agora não vê mas vai ver. Mas eu tenho medo de uma coisa.

P – O quê amor?

R- Que ela ande com ele por interesse. Sabes que eu nunca escondi a minha família apesar de não a expor demasiado. E tenho medo que ela o esteja a usar para chegar até mim.

P – Desculpa amor, eu queria dizer que não, mas eu acho muito provável que seja isso que vai acontecer.

R- Mas como é que o meu irmão pode ser tão parvo?!

P – O amor cega-nos meu príncipe.

R- Vamos mudar de assunto princesa, é o melhor.

P – Sim meu amor, tens razão.

R- Gostei da tua ideia de nos trazeres aqui para o quarto, só nós os dois, sozinhos.

 

Enquanto ia falando o Ruben ia-se aproximando de mim e beijando me o pescoço, mas eu tinha de terminar com aquilo.

 

P – Sim amor é uma óptima ideia, para deixarmos o meu irmão fulo da vida lá na sala.

R- Ah é verdade, já nem me lembrava dos nossos amigos.

P – Pois isso sei eu menino Ruben.

R – Tenho tanta vontade de te ter comigo amor.

P – Temos a noite toda pela frente meu príncipe.

 

Falei bem pertinho do seu ouvido, algo que fez com que o Ruben se aproveitasse disso e me sentasse no seu colo, dando inicio a um longo e apaixonado beijo.

Recompusemo-nos e voltamos à sala, onde todos conversavam.

 

P – Epah mas será que hoje lanchou tudo tão bem que ninguém tem fome?!

 

Perguntei acompanhado com uma gargalhada enorme que foi acompanhada pelo meu amor.

 

JP – Não mana, comemos todos bem durante a tarde com medo da tua comida.

 

Gargalharam todos juntos até o Ruben o que me permitiu continuar a brincadeira.

 

P – Ah claro, João Pedro até porque tu já apanhaste várias intoxicações alimentares depois de comer algo que eu cozinhei. E tu, Ruben Filipe, podes ter a certeza que vais passar fome.

 

Falei e mordi o lábio, ele percebeu bem o que eu queria dizer com o passar fome.

 

P – Bem, apesar de estarem com tanto medo da minha comida, vou colocar os tabuleiros na mesa.

R – oh amorzinho sabes que eles estavam a brincar, mas tu também estavas, não estavas amor?

P – Não Ruben, não estava a brincar, mas já que achaste a brincadeira deles tão engraçada, pode ser que também aches a minha.

 

Pisquei o olho ao Ruben de modo a que ele percebesse que eu estava na brincadeira com ele.

 

 

E agora será que o jantar vai trminar bem, ou mais alguma coisa de mal estará para acontecer?


Oláá meninas, sei que tenho andado desaparecida, mas ando super cansada, espero que não desistam da história e que comentem porque isso dá-me muito animo :)
Beijinhos*
Patrícia 

publicado por quandomenosseespera às 23:56